Estudo

A incerteza não reduz o desejo de viajar

A incerteza económica não destrói o desejo de viajar. Isto é confirmado no mais recente estudo da Amadeus, "As prioridades das viagens dos consumidores para 2022"

17-10-2022 . Por TecnoHotel Portugal

A incerteza não reduz o desejo de viajar

O estudo foi realizado com  4.500 consumidores em França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e Singapura foram inquiridos sobre as suas previsões de gastos para os próximos doze meses.

Os consumidores confirmaram o seu desejo de viajar apesar da incerteza económica, sendo as "viagens internacionais" a prioridade numa seleção de seis categorias de despesas discricionárias. 42% dos inquiridos afirmaram que as viagens internacionais são uma área de gastos prioritários para o próximo ano, bem acima da moda, restaurantes e itens de alto valor, como a melhoria da casa.

 

Gastarão mais de  2.600 US dolares em viagens.

Em média, os consumidores estimam que gastarão 2.670 dólares em viagens internacionais nos próximos 12 meses. Em linha com o que gastaram em 2019 ($2.780 em média). "Este estudo mostra claramente que os consumidores estão dispostos a abdicar dos gastos noutras áreas da sua vida para poderem viajar este ano. Mas este não é o fim da história. A indústria terá de analisar formas de as fintechs poderem tornar os custos de viagem mais transparentes, bem como ajudar os viajantes a gerir os seus gastos", disse David Doctor, vice-presidente executivo, Payments, Amadeus.

Viajantes recorrem às fintech para flexibilidade

Perante a incerteza económica, os viajantes estão a abraçar as fintechs para reduzir os custos dos pagamentos internacionais e financiar as suas viagens de forma flexível.

Três quartos dos inquiridos (75%) disseram ter mais probabilidades de escolher uma opção de pagamento a prestações, como (Buy Now, Pay Later), para financiar as suas viagens durante o próximo ano. Isto compara-se com 44% que são mais propensos a usar um cartão de crédito, e 26% que são mais propensos a recorrer a empréstimos, onde os empréstimos de curto prazo têm frequentemente taxas de juro elevadas. 47% dos viajantes dizem que planeiam gastar pontos de fidelização ganhos anteriormente  para pagar as suas viagens.

Novas opções fintech

Os viajantes também estão a abraçar novas opções fintech: 48% são mais propensos a experimentar cartões de débito pré-pagos em várias moedas para evitar taxas de câmbio quando pagam no estrangeiro, e 49% dizem estar agora interessados em cartões co-branding que dão pontos de fidelização.

No ambiente atual, 73% dos viajantes dizem que são mais propensos a prestar atenção às taxas de câmbio e comissões associadas às viagens internacionais e 56% são mais propensos a escolher um fornecedor de viagens que lhes permita pagar na sua própria moeda, com taxas de câmbio transparentes.

"A procura de opções de pagamento flexíveis, como (Buy Now, Pay Later) nas viagens é extraordinariamente elevada. A indústria está empenhada em satisfazer esta procura, mas tem de o fazer de forma responsável, com uma gestão abrangente dos riscos. Os viajantes estão a adaptar-se para limitar os custos de viagem", conclui David Doctor.

 

Clique  AQUI para aceder ao estudo completo da Amadeus

 

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