Experiências

70% das grandes marcas vão acabar por aderir ao metaverso

Já há destinos e empresas hoteleiras que estão a mudar-se para o metaverso, ou pelo menos, estão a pensar em faze-lo. No entanto, sendo uma tecnologia incipiente, ainda é muito cedo para falar sobre como esta alternativa se vai instalar.

09-05-2022 . Por TecnoHotel Portugal

70% das grandes marcas vão acabar por aderir ao metaverso

É claro que já temos uma data aproximada para que se torne um padrão na nossa indústria. Pelo menos, de acordo com o que nos  assegura a Baufest.

A consultora tecnológica internacional com foco nesta  tecnologia  analisou as possibilidades que o metaverso oferece à indústria do turismo. A razão é que se espera que tenha um forte impacto neste sector. Na verdade, estima-se que 70% das grandes marcas terão presença no metaverso nos próximos cinco anos. Por conseguinte, é fácil pensar que a partir daí se irá propagar e normalizar noutras áreas.

Principalmente porque entendem que se trata de um gerador de experiências, que poderá vir a ser muito benéfico para o turismo. Definem-na como "um conjunto de experiências virtuais geradas a partir de tecnologias de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) onde o indivíduo pode interagir com outras pessoas e/ou objetos, e até adquirir bens virtuais através de um avatar". Além disso, esclarecem que com o seu desenvolvimento "procura estender o mundo real ao mundo virtual, tornando as ações  quotidianas num espetáculo".

Para o seu estudo, a Baufest criou o M-Lab, uma equipa de pesquisa focada no metaverso. Com ele já estão a estudar as implicações que esta tecnologia terá para as pessoas. Também para a segurança dos dados que são partilhados dentro desse universo. A partir daí, oferecerão aconselhamento estratégico às empresas que queiram abordar esta tecnologia sem riscos.

Melhorar a ligação com o cliente

No final, o metaverso propõe um mundo virtual no qual as pessoas vivem, trabalham, compram e interagem com os outros, tudo a partir do conforto do seu sofá no mundo físico. Neste novo espaço virtual, a moeda digital é usada para comprar vários itens e outros serviços, como quartos de hotel. Por conseguinte, prevê-se que tenha um grande número de aplicações e consequências na atividade retalhista, mas também noutros domínios.

A consultoria tecnológica, salienta que "as marcas e os retalhistas devem estar atentos aos desenvolvimentos e possibilidades em torno do metaverso". Em particular, porque é proposto como um novo canal de marketing que desafia os cânones clássicos da publicidade. Assim, promove uma forma diferente de se conectar com o consumidor, que procura um tratamento personalizado. Além disso, esta iniciativa estabelece novos limites para o retalho, uma vez que "pressupõe o aparecimento de gamevertisin".

Ou seja, surgirão mundos virtuais "chamados a tornarem-se verdadeiros campos de batalha da publicidade". Tanto para os retalhistas como para qualquer empresa, a sua dinâmica metaversa fomentará uma nova forma de interagir e de se conectar com as pessoas, particularmente com as gerações mais novas. Para isso, primeiro terão de ouvir, observar e compreender o seu público. Na forma como compreendem os seus novos hábitos de consumo, os seus futuros sucessos serão os seus futuros êxitos.

Cinco anos para o metaverso

Com base no que estudaram, asseguram que nos próximos cinco anos veremos mais metaversos, especialmente nas grandes marcas, mas também de cadeias de retalho. Para terem sucesso, devem estar cientes de que este espaço online tem as suas próprias regras. Isso significa que as marcas não poderão de criar "nada que se pareça com publicidade tal como a conhecemos".

Por conseguinte, estão a surgir mudanças imediatas no caminho da relação digital. Afinal, a revolução metaversa promete uma experiência digital do cliente em que o mundo virtual e o mundo real estão entrelaçados. Neste ambiente, as empresas dedicadas ao turismo terão de encontrar o seu lugar para explorar o potencial quando se trata de expandir o seu negócio neste novo ambiente online.


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