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Oito chaves tecnológicas para reduzir custos operacionais do turismo

Para recuperar o lugar que tinham antes da crise de saúde, as empresas de turismo podem usar a eficiência operacional para reduzir custos e otimizar processos que permitam ser mais competitivos

20-08-2021

Oito chaves tecnológicas para reduzir custos operacionais do turismo

Para recuperar o lugar que tinham antes da crise de saúde, as empresas de turismo podem usar a eficiência operacional para reduzir custos e otimizar processos que lhes permitam ser mais competitivos e assim obter maior rentabilidade.

O turismo é um dos setores que tem estado imerso na transformação digital há mais tempo e que tem tido a tecnologia como um dos seus grandes aliados. Nestes momentos de recuperação tornou-se também a espinha dorsal de muitas empresas, porque graças a ele os processos podem ser automatizados e robotizados, ajudando a adaptar-se a um modelo de turismo mais sustentável.

Por esta razão, a Sistemas, uma consultoria de serviços digitais 100% espanhol, presente no ecossistema turístico, fornece 8 chaves tecnológicas que impulsionam a redução dos custos operacionais:

1. Software de auto-serviço

O auto-serviço é cada vez mais importante quando se trata de satisfazer um consumidor auto-suficiente e, segundo a Gartner, até 2022, 85% das interações de atendimento ao cliente começarão em modo de 'self-service', algo que já é considerado uma tática essencial para melhorar a experiência do cliente.

O setor hoteleiro está também a passar por esta transformação, que já se reflete em funções como check-in/check-out e comunicação com os hóspedes, entre outros, procurando sempre um equilíbrio entre as normas de saúde e um serviço de qualidade graças à automatização de muitas das tarefas.

2. Tecnologia Blockchain

Esta tecnologia traz ao turismo um dos seus maiores benefícios graças a contratos inteligentes, que funcionam através de ações programadas, reduzindo custos e reduzindo o tempo, e visam proporcionar uma maior segurança do que os contratos tradicionais, eliminando os intermediários no processo de ponta a ponta.

Isto permite o contacto entre clientes e proprietários a partir da plataforma de terceiros, sem que a plataforma tenha estes dados nos seus sistemas, preservando a privacidade. Por outro lado, esta tecnologia poderia também ser utilizada para determinados processos de identidade digital que simplificariam os procedimentos a realizar pelos operadores turísticos, uma vez que estariam disponíveis todas as informações sobre o mesmo utilizador.

A tecnologia Blockchain aplicada ao turismo traz segurança e transparência e tem o potencial de se tornar uma ferramenta indispensável no futuro.

3. Inteligência artificial

A quantidade de dados que é tratada nos diferentes pontos em que um utilizador interage, é uma enorme fonte de informação que permite compreender melhor o que os valores turísticos mais valorizam e, ao mesmo tempo, oferecer-lhes serviços de acordo com as suas preferências.

A inteligência artificial (IA) ajuda a processar automaticamente muitas das análises que são feitas com esses dados e, ao mesmo tempo, gerar previsões sobre situações futuras, melhorar as previsões dos sistemas estatísticos tradicionais e com a poupança de custos que isso implica.

Isto, juntamente com o infinito de casos de aplicação que a IA tem, torna-a uma tecnologia indispensável para a recuperação do sector, que precisa de proporcionar cada vez mais valor, num contexto muito alterado e a um custo muito competitivo.

4. Chatbots

Foram criadas graças à inteligência artificial e respondem aos problemas e exigências dos clientes de forma rápida, precisa e personalizada, para que mais de metade das empresas de serviços turísticos reconheçam que vão utilizar bots no próximo ano.

Não só ajudam respondendo às dúvidas dos turistas, que obtêm uma resposta imediata, mas também lhes permite reduzir custos, uma vez que as empresas podem usar chatbots ao longo do ciclo de vida dos seus clientes, ao mesmo tempo que oferecem o melhor serviço.

O uso de bots no setor permite estar disponível 24 horas por dia para responder às principais questões dos clientes através de apps, mensagens instantâneas, web ou assistentes virtuais. Técnicas melhoradas para a construção de chatbots baseados na inteligência artificial melhoram a compreensão da linguagem natural, tornando a comunicação mais humana e automatizando grande parte do diálogo para que a experiência do utilizador esteja cada vez mais próxima de lidar com as pessoas.

5. Robotização

Visa libertar os colaboradores de algumas funções administrativas para que possam passar mais tempo interagindo e apoiando o cliente.

Na verdade, guias turísticos robóticos, criados a partir da inteligência artificial, já foram vistos em áreas como a Mesquita de Córdoba e que explicam em detalhe todos os monumentos da cidade. Muitos restaurantes já têm robôs de garçom que transportam os pratos para as mesas, enquanto o pessoal humano cuida das bebidas e está mais atento às necessidades do cliente.

A robotização é também aplicada com sistemas de RPA (Robotic Process Automation) que permitem que as tarefas de entrada de dados sejam executadas de forma autónoma nos sistemas, tal como o  pessoal administrativo  o faria, mas com as economias de custos que implica.

6. Nuvem

A nuvem tornou-se protagonista quando se trata de ajudar as empresas a ganhar eficiência e a melhorar a experiência do cliente. Tal é a sua relevância que, a partir de 2023, a maioria das infraestruturas tecnológicas dos hotéis serão totalmente implantadas na nuvem, como aponta o Grupo Shiji.

Além disso, a nuvem oferece um enorme potencial de poupança de custos até 60% sem perder qualidade, uma vez que reduz as despesas tecnológicas dispensando a necessidade de adquirir hardware e fornece visibilidade 360º uma vez que atualiza os dados dos utilizadores em tempo real. Além disso, consegue incentivar a redução do investimento em termos de segurança, oferecendo simultaneamente mais flexibilidade do que os serviços locais.

7. Internet das Coisas (IoT)

A tecnologia IoT permite ligar o mundo físico ao mundo digital. É uma das tecnologias que mais pode influenciar a competitividade das empresas de turismo.

Com a implantação de sistemas IoT, os players da indústria podem instantaneamente obter e recolher uma grande quantidade de dados e automatizar a sua análise, poupando trabalho e tempo.

O principal objetivo de criar um destino turístico inteligente é a interação entre o utilizador e o destino em tempo real. Além disso, tudo o que está relacionado com a Internet das Coisas é projetado para ajudar o turismo a tornar-se mais sustentável, medindo, por exemplo, parâmetros ambientais básicos, como a qualidade do ar e o ruído no destino.

8. Apps

Tem havido uma proliferação de apps devido ao aumento do uso de telemóveis, uma vez que o uso de aplicações tem aumentado em 30% gerando um impulso para a criação de aplicações, além de se tornar uma ferramenta de lazer e trabalho essencial hoje em dia, proporcionando uma grande alternativa de possibilidades quando se trata de oferecer serviços diferenciais e melhorar a experiência do cliente.

Estas aplicações disponibilizam aos turistas uma grande variedade de informação para o planeamento e organização da viagem e que, além disso, têm a capacidade de influenciar a tomada de decisão dos utilizadores.

Além disso, as tecnologias baseadas na realidade aumentada permitem que as aplicações móveis sejam equipadas com capacidades para colocar turistas em ambientes que simulam locais reais que possam visitar, o que facilita a tomada de decisão sobre a contratação de serviços, acelerando o processo de venda. A pandemia também acelerou o uso de terminais móveis como meio de pagamento, utilizando tecnologias NFC, e como um mecanismo de leitura de códigos QR que permite reduzir o papel em diferentes pontos, como restaurantes, hotéis, etc.


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