Gestão

As tendências dos recursos humanos em 2020

06-02-2020

As tendências dos recursos humanos em 2020

Com um novo ano, muitas organizações fazem a revisão dos seus processos com o objetivo de obter uma maior eficiência e os departamentos de Recursos Humanos não são uma exceção

 

Para ajudar os profissionais da área de recursos humanos a conhecer as principais novidades que marcaram a forma de gerir o talento nas organizações durante os próximos meses, a Meta4 selecionou oito tendências que irão ter um maior impacto no setor dos recursos humanos em 2020 e que, segundo as investigações e alguns especialistas da área, farão parte das nossas vidas num futuro próximo.
  • Experiência do colaborador: o papel dos colaboradores reforça-se como protagonista dentro das organizações. Neste contexto, a Meta4 incentiva todas as organizações que queiram dar o salto e melhorar a sua produtividade a ter em conta o feedback de todos os seus profissionais, ouvindo-os e, posteriormente, assegurando-se de que os mesmos percebam as ações que são levadas a cabo como resultado das suas contribuições.
  • Ética e controlo da informação: nos últimos três anos, 75% das organizações aumentou o investimento em análise de dados (Talent Analytics), triplicando o tamanho das equipas nesta função. Esta tendência, somada ao avanço das Inteligências Artificiais e das Redes Sociais, proporcionou que cada vez mais, seja necessário estabelecer standarts éticos que salvaguardem a informação gerada pelas empresas. Neste sentido, o departamento de Recursos Humanos tende a ter no futuro um papel fundamental na definição da posição ética que as organizações devem tomar como resposta a estas questões.
  • Novos conhecimentos para um novo perfil profissional: segundo Heather McGowan, orador e expert em capital humano, num futuro próximo, teremos 16 trabalhos distintos em cinco indústrias deferentes. Diante esta situação, a Meta4 focou-se na crescente necessidade de estabelecer novos ambientes de trabalho que incentivem a aprendizagem contínua, proporcionem transparência nas oportunidades e nos movimentos dos trabalhadores e permitam também que os funcionários mudem de funções ou unidade de negócio, enquanto aprendem uma tarefa diferente daquela que tinham no passado.
  • Novas estratégias de aprendizagem: embora a digitalização dos ambientes de trabalho tenha conseguido eliminar tarefas repetitivas de muitos postos de trabalho, tem sido também ignorado que cerca de metade das oportunidades tradicionais de aprender estão a desaparecer com a introdução das novas Tecnologias. Os departamentos de RH procuram hoje desenvolver novas estratégias de aprendizagem que permitam aos funcionários desenvolver as habilidades necessárias para a progressão de carreira.
  • Transparência no local de trabalho: atualmente, mais de 70% dos colaboradores dizem que a transparência é uma qualidade que valorizam muito nas suas chefias. De facto, as empresas que lideram nesta área estão a oferecer uma transparência radical, disponibilizando todos os dados salariais e relacionados com o desempenho de cada um. Por conseguinte, o Departamento de Recursos Humanos deve sair da sua zona de conforto e perguntar-se como é que pode acompanhar a necessidade de transparência que os seus colaboradores têm.
  • Gestão de Talento: apesar do aumento das despesas organizacionais em termos de desenvolvimento de pessoal administrativo, a eficácia dos mesmos permanece inalterada. Segundo a Gartner, quase 70% das tarefas administrativas atuais serão automatizadas dentro de cinco anos. Isto significa que, a partir de agora, as empresas que pretendem aumentar a sua eficácia devem pensar mais profundamente na redefinição do papel do gestor. Quanto mais cedo for estabelecido o papel que devem desempenhar neste novo ambiente, mais cedo as organizações poderão realizar os processos de recrutamento e desenvolvimento destes novos talentos.
  • Ambientes de trabalho colaborativos: dentro de uma organização, o sucesso duradouro vem de equipas eficazes e não apenas de indivíduos eficazes. De acordo com um estudo da Google realizado com 180 equipas, a criação de segurança psicológica e colaboração foram posicionadas como os indicadores mais elevados para alcançar um alto desempenho dentro de uma organização. Cada vez mais, os colaboradores procuram ambientes de trabalho onde a culpa é suportada, a ignorância é permitida, e onde quem questiona aprende.
  • Liderança de Recursos Humanos: os líderes e as equipas de RH têm um papel fundamental a desempenhar neste novo ambiente digital marcado pelo aumento das novas tecnologias e pelas tendências sociais e demográficas que estamos a viver.

"Para que os colaboradores prosperem e façam o seu melhor dentro de uma organização, os Recursos Humanos terão de prestar atenção aos colaboradores, fomentar a colaboração uns com os outros, e ter um pensamento estratégico claro, bem como aproveitar as oportunidades que as novas tecnologias oferecem para superar todos os desafios que enfrentam no seu dia-a-dia", conclui Betsy Kolkea, consultora de RH da Meta4.

Fonte: www.itinsight.pt

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