Tecnologia

Ferramentas tecnológicas para o turismo do futuro

09-06-2020

Ferramentas tecnológicas para o turismo do futuro

A indústria do turismo enfrenta uma nova realidade. A decisão final ao selecionar um destino turístico pelos usuários já não é só determinada exclusivamente pelo preço, pelo bom clima ou pela qualidade das instalações, mas sim pela flexibilidade nas reservas em caso de possível surto de Covid19 e pela segurança e pelas  medidas de higiene e de distanciamento social oferecidas.

Diante dessa nova realidade, companhias aéreas, hotéis, museus, restaurantes ou operadores turísticos devem analisar, de acordo com o Paradigma Digital, alguns pontos-chave da sua oferta para reconfigurar a experiência do viajante. 

Em resumo, a tecnologia é mostrada como a principal alavanca para a indústria do turismo. Mas quais são as principais ferramentas tecnológicas para essa era pós-coronavírus?

1. Biometria e câmaras de controle em aeroportos  A tecnologia também pode desempenhar um papel fundamental como parte da experiência do aeroporto, onde as tecnologias biométricas, de câmara e de visão computacional podem ser combinadas para rastrear passageiros.  Isso pode ser valioso tanto num contexto de tomada de decisão em tempo real quanto a determinar à posterior com quem um passageiro infetado pode ter entrado em contacto durante a viagem.  2. Sinalizadores de informações ou pulseiras digitais 

Um dos locais mais frequentados de Florença, a Catedral de Santa Maria del Fiore (Duomo) é o primeiro complexo de museus do mundo a implementar o uso de pulseiras de distância social para seus visitantes. O dispositivo pisca, vibra e emite um som suave quando um visitante acidentalmente caminha a menos de dois metros do outro, indicando que está muito perto. Em hotéis como Meliá, também se usam pulseiras para abrir portas e como bolsa, entre outras funções.

3. Realidade virtual e passeios em 3D para promover hotéis e acomodações  A escolha de um hotel ou acomodação de férias pessoalmente, além de participar de uma reunião combinada em um desses edifícios já é possível graças ao 3D e à realidade virtual.  Os avanços na realidade virtual podem estabelecer uma ponte que reduz a distância física, dando à comunicação digital um certo sabor analógico e uma sensação de proximidade.  4. Use um drone para desinfetar grandes espaços  Neste sistema inovador, usado nos teatros da Broadway, o desinfetante é armazenado no chão e bombeado através de uma mangueira para o drone flutuante, que depois o espalha por toda a superfície.  Enquanto isso, outro drone desliza por baixo para garantir que a mangueira não fique emaranhada em nenhum dos assentos. O uso de drones é muito seguro, pois evita o contacto físico e é mais eficiente que a limpeza manual.  5. Robôs para minimizar o risco de infeção 

Cada vez mais estabelecimentos de lazer usam robôs para fornecer serviços diferentes, como receber pedidos do restaurante para o quarto. Por exemplo, o hotel urbano Aloft Cupertino (Califórnia) possui um robô mordomo chamado Botlr (na imagem de abertura) que atua como serviço de quarto e ligará para o telefone do hóspede quando o pedido estiver pronto.

Também existem robôs antiepidémicos que administram controles de temperatura, monitoram a condição do paciente e mantêm registos médicos de pacientes com COVID-19. Esses robôs têm a capacidade de detetar de 50 a 150 pessoas por minuto, fornecer alimentos e remédios para os quartos dos pacientes, capturar dados e notificar os oficiais de plantão sobre as anormalidades detetadas. Eles poderiam se tornar parte ativa da equipe de um hotel?  Imagens : Meliá Hotels

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