Tendências de Viagens e Pagamentos da Geração Z

Acima de tudo, para aproveitar um alvo tão interessante para os hotéis  devem aprender a adaptar-se às suas necessidades.

 Linda Fox  da PhocusWire,  explica o estudo do Estado de Viagens da Avail. No relatório, afirma-se que 72% deste grupo geracional planeia gastar em turismo um montante igual ou superior aos dos valores anteriores à pandemia. A percentagem é ligeiramente superior à dos millennials (70%), e muito mais elevado do que no caso dos baby boomers (61%).

Portanto, é evidente que é um segmento a ser explorado. No entanto, deve também ser esclarecido que a informação foi obtida a partir de um inquérito a mais de 2.000 americanos. Desta forma, é provável que não possa ser totalmente extrapolada para outros países. Também oferece outros dados interessantes que indicam as preferências dos jovens viajantes relativamente às suas viagens.

Viajar mais graças às redes sociais

71% dos nascidos depois de 1997 também planeiam viajar mais neste 2022, num volume semelhante ao dos millennials. Claro que o farão de forma diferente, mais influenciados pelas redes sociais, especialmente, porque as usam.

Se tivermos em conta que este grupo geracional já tem 2,5 mil milhões de pessoas, é fácil compreender a importância de aprender a tirar partido deste canal de comunicação. Especialmente, porque já são mais pessoas do que na geração anterior e porque são os turistas do futuro.

No final, é um grupo social que usa muitas vezes as redes sociais. 74% consultam-nas várias vezes ao longo do dia. Entretanto, 66,4% compraram um produto que tinham visto pela primeira vez em canais como o YouTube ou o Instagram. Portanto, a influência que têm sobre eles é indiscutível. E é conveniente que os hotéis saibam ser atraentes nestes meios.

Aumento dos pagamentos por smartphone

Outra das principais diferenças destes turistas em relação a outros ocorre quando fazem pagamentos. Um estudo da Thune garante que na geração Z dependem utilizam muito mais de soluções móveis para isso. Certamente, porque rejeitam os produtos financeiros tradicionais.

Isto significa que 62% não têm uma conta bancária. Por outro lado, 50% usam carteiras virtuais através do seu smartphone. Além disso, a pesquisa garante que quase 25% dos zoomers nunca usam dinheiro vivo nos mercados ocidentais. Além disso, utilizam novos métodos de pagamento, como o BNPL ou "compre agora, pague mais tarde", o que lhe permite pagamentos parcelados das compras.

Definitivamente, estão completamente comprometidos com a digitalização. Além disso, os dados deste relatório são especialmente esclarecedores porque foram extraídos de entrevistas a 6.500 jovens de 13 países de diferentes partes do mundo. Ou seja, estas tendências parecem sr globais, pelo que não devemos perdê-las de vista, especialmente agora que começa a época alta.

Um futuro digitalizado

Peter De Caluwe, CEO da Thune diz que "esta nova geração vive e respira em apps, redes sociais e plataformas digitais". Também garante que, portanto, o próximo lugar em que se encontram será o metaverso. "Devemos começar a levar esta geração a sério, uma vez que as receitas e planos estratégicos de muitas empresas dependem da Geração Z

É por isso que as tendências destacadas em ambos os estudos sobre a Geração Z são tão interessantes. Além disso, chegam a conclusões semelhantes às de um estudo prévio da Phocuswright sobre este segmento populacional. Nele, foi dada especial ênfase ao peso das redes sociais na hora de decidir sobre destinos de férias. Com base em tudo o que vimos, é claro que estamos perante uma nova forma de viajar.